quarta-feira, 26 de novembro de 2014

A FORÇA QUE PRECISAMOS VEM DO SENHOR

“Conheço as tuas obras – eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar – que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome.” Apocalipse 3:8
Não são poucas as pessoas, que apesar da sua larga experiência cristã, ainda não conseguem harmonizar de forma justa as suas limitações humanas, bem como as circunstâncias adversas pelas quais tem passado, com as imensas oportunidades que Deus nos concede para a proclamação do seu santo e bendito Evangelho.
De forma tão enfática o Senhor afirma que quando Ele abre portas ninguém fecha, e, quando Ele fecha, ninguém abrirá. A sua autoridade é absoluta, assim também como o seu poder e majestade. Nada poderá impedir que a vontade de Deus se estabeleça na terra como se estabelece no céu. Não há ninguém, por mais ardiloso que seja, que possa frear o avanço da sua obra. Nem mesmo as nossas falhas e tropeços podem oferecer resistência àquilo que Deus quer fazer, bem como aqueles a quem Ele quer usar. A sua graça sempre triunfará ante os infortúnios humanos. Servos que caem, são colocados de pé. Igrejas fracas se tornam vitoriosas no cumprimento do seu dever, quando guardam a sua Palavra e procuram honrar e dignificar o seu sublime e poderoso nome.
Diz-nos a letra do Hino “Sempre Vencendo”, do Novo Cântico: Não é dos fortes a vitória, nem dos que correm melhor, mas dos fiéis e sinceros que seguem junto ao Senhor”. Que verdade maravilhosa! Ela nos anima a continuar a nossa jornada de forma corajosa. Por certo, os obstáculos surgirão, mas, pela graça do Senhor, eles serão transformados em caminhos pavimentos para que o evangelho de Cristo percorra velozmente alcançando vidas, tirando-as da cegueira espiritual e do lamaçal de uma vida moralmente comprometida.
A mesma cidade, Filadélfia, que havia se constituído em uma porta para a helenização do mundo, veio a se transforma em uma estratégica base cristã para a evangelização de povos que viviam na absoluta ignorância, mortos em seus delitos e pecados, sem ter a mínima noção acerca do incomparável amor de Deus bem como da indispensável obra salvifica de Cristo.
Para contarmos com a aprovação do Senhor precisamos conservar o que já temos recebido. A vida cristã é uma luta sem tréguas. É o cantor e compositor João Alexandre quem nos diz em uma de suas canções que “a rapadura e doce, mas não é mole, não”.
Precisamos levantar a cabeça, arregaçar as mangas e olhar firmemente para o nosso supremo General. Fomos convocados para a santa peleja. Não percamos tempo com tudo aquilo que tira o nosso foco. A cruz nos desafia, a graça nos renova e nos põe de pé. Que da fraqueza possamos tirar forças para continuar marchando.

Rev. Antonio Fontes Martins de Sousa

O SENHOR CONDENA A MERA APARÊNCIA

“Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus. Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, guarda-o e arrepende-te. Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que hora virei contra ti.” Apocalipse 3:2,3
Nada pior para um cristão do que viver de mera aparência. Ela, a mera aparência, pode até ludibriar alguém, nunca ao Senhor. Ele conhece intimamente e profundamente cada um dos seus filhos. Sua atenção está voltada não somente para as suas ações, por melhores que sejam, mas para as suas intenções. O foco de um verdadeiro servo do Senhor deve estar em agradar ao seu Senhor, servindo-o com fidelidade e amor, não em agradar ao mundo, ou quem sabe, ao seu próprio coração. O homem de Deus não se satisfaz em parecer bom, justo ou santo, mas ele luta para que esses atributos sejam uma expressão legítima de sua nova natureza em Cristo Jesus.
À igreja que estava em Sardes, cidade que vivia das glórias do passado, escreve o Senhor denunciando o estado em que muitos cristãos viviam. A falta de integridade caracterizava os seus atos e a sua conduta. Ser íntegro é ser correto em tudo que faz; é ser digno em todo seu comportamento; é ser incorruptível em todos os seus atos; é ser probo em todo seu proceder; é ser reto, virtuoso e pleno diante de Deus e dos homens. É inaceitável ser santo na igreja e promiscuo no mundo. É absolutamente reprovada pelo Altíssimo uma vida marcada pela hipocrisia, pela mentira, pelo engodo, pela tentativa de querer ser reconhecido por algo que não corresponda à verdade.
Entretanto, apesar da constatação de que tais circunstâncias sejam encontradas em meio ao povo de Deus, Ele, por sua graça e misericórdia, concede ao faltoso a oportunidade de refazer a sua vida. Para tanto, é exigido dele o arrependimento, que não se caracteriza simplesmente pela tristeza profunda por atos que não deveriam ter sido praticados, mas pela inconteste mudança de comportamento. É exatamente essa mudança que vai causar um santo impacto na vida de tantas pessoas. Chega de meras palavras, o mundo precisa contemplar atos que dignifiquem ao Senhor e sinalizem a chegada do seu reino.
Todos nós estamos sujeitos a negarmos ao Senhor vivendo apenas de meras aparências. Ele nos instrui acerca daquilo que devemos fazer. É necessária a vigilância, isto é, viver em constante estado de alerta para não titubear. Muitos tropeçam e caem. Outros permanecem na igreja, mas vivendo muito abaixo daquilo que o Senhor deseja.
Que a frieza, a indiferença, a negligência, a apatia, a falta de compromisso e de disposição para obra sejam vencidas pela intransferível e inadiável decisão de viver para a glória de Deus, produzindo frutos que sejam dignos de arrependimento.

Rev. Antonio Fontes Martins de Sousa

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

DEUS REQUER SANTIDADE DO SEU POVO

“Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras. Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.” Apocalipse 2:19-20
Uma das grandes verdades acerca de Deus que aprendemos nas Escrituras é que Ele é o justo Juiz. Ele é justo e ama a justiça. Deus tem os seus próprios critérios para avaliar pessoas e situações. Ele é imparcial no julgar e o seu parecer sempre estará diretamente atrelado ao seu caráter de santidade, verdade e justiça. Ele nunca estará indiferente ao que acontece na vida dos seus filhos e muito menos ao que ocorre no meio do seu povo, na sua igreja. Como ser onisciente que é, nada escapa ao seu conhecimento.
A igreja do Senhor, localizada em Tiatira, cidade da Asia, situada a 40 km a sudeste de Pérgamo, não fugiu ao seu controle. A cidade era muito pequena e praticamente sem nenhuma expressão política, econômica ou cultural. Entretanto, era muito conhecida naqueles dias pelo comércio de púrpura, tecidos e roupas finas. A igreja foi criteriosamente avaliada pelo Senhor que viu nela aspectos positivos, como também aspectos negativos.
Jamais devemos pensar que Deus fará vistas grossas aos nossos erros por conta do trabalho que realizamos ou mesmo por conta da nossa firmeza doutrinária. Apesar de que esses elementos são indispensáveis como sinalizadores de uma igreja saudável, eles não serão, por si mesmos, capazes de tornar irrelevantes outros fatores, que aos olhos do Senhor são de importância fundamental.
A tolerância com aquilo que é condenável por Deus, nos torna reprováveis por Ele, mesmo que tenhamos uma excelente folha de serviços prestados ao reino do Senhor. Deus sempre requererá santidade do seu povo. A boa doutrina necessariamente deverá desembocar em vida santa. O conhecimento de Deus e de sua Palavra devem conduzir os seus filhos a um proceder correto, tanto fora como dentro da igreja.
É mais do que necessário que estejamos sempre atentos para que não nos deixemos influenciar por aqueles que, assim como Jezabel, infiltrados no meio do povo de Deus, tentem conduzi-lo por práticas que venham a comprometer a saúde da igreja.
É preciso ter em mente que Aquele que nos alcançou com a sua graça tornando-nos filhos seus, é o mesmo que age soberanamente em nossas vidas, no sentido de fazer de nós verdadeiros instrumentos em suas mãos. Não permitamos, portanto, que a piedade cristã venha ser negligenciada e que uma conduta reprovável venha comprometer a fé que professamos.

Rev. Antonio Fontes Martins de Sousa

UMA NAÇÃO VERDADEIRAMENTE FELIZ

“Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo que ele escolheu para sua herança” Salmo. 33:12
Durante a campanha eleitoral para a presidência da República, ouvimos o parecer, as propostas e promessas dos vários candidatos que tentaram, através de um discurso previamente elaborado, fazer com que os seus ouvintes acreditassem na possibilidade de um país mais próspero, mais justo e muito mais fraterno. 
Muitos acreditam firmemente que uma determinada nação alcançará o seu ideal de felicidade quando ela for governada por lideres que contemplem prioritariamente em seus planos de governo questões como educação, saúde, segurança, emprego e infraestrutura.
Entendemos que o problema maior não está propriamente nos projetos ou nos partidos, mas no ser humano, cujo coração ainda se encontra dominado por seus próprios desejos. Homens sem o temor de Deus estarão sempre voltados à satisfação dos seus próprios interesses. A percepção da presença de Deus é que permite ao ser humano ter uma dimensão mais clara da sua própria condição e inclinações.
Ah! se, como nação, fossemos mais submissos à Palavra do Senhor; se verdadeiramente estivéssemos muito mais atentos aos seus preceitos; se nos sujeitássemos ao seu governo soberano, tudo seria muito diferente.
Há quem entenda que tudo que mais precisamos como nação é de mais segurança, saúde, educação e demais fatores condicionantes que garantiriam a um povo uma vida mais tranquila, feliz e abençoada.
Na verdade, a nossa maior necessidade é a necessidade de Deus. A relação que mantemos com o Senhor determinará não simplesmente a forma como vamos viver, mas os valores que vamos cultivar e as escolhas que vamos fazer na vida.
O sucesso ou insucesso de uma nação está na razão direta do respeito que ela tenha para com o Soberano. Homens ímpios geram estruturas ímpias e estruturas ímpias só servem para o benefício de poucos em detrimento de uma grande maioria.
A reversão desse quadro desanimador só será possível quando esse homem ímpio confessar ao Senhor os seus pecados; quando honestamente buscá-lo de todo coração e; quando submeter-se incondicionalmente à sua Palavra.
Por certo, uma nação feliz é aquela cujo Deus é o Senhor, e isto significa uma nação onde a esperança do seu povo não repousa no poder administrativo dos seus líderes, ou no programa ideológico dos seus partidos políticos, mas em sua plena e absoluta submissão ao governo divino.
Independentemente de quem seja eleito, devemos descansar o nosso coração na certeza de que nada acontece sem a permissão de Deus. 

Rev. Antonio Fontes Martins

VIVER CORRETAMENTE A FÉ

“Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita”. Apocalipse 2:13
O alvo de toda igreja e de todo líder cristão deve ser viver de tal maneira que possa contar com a aprovação do Senhor. Tudo na igreja deve apontar para a glória de Deus. Nunca, em momento algum, se deve esquecer que Jesus é o senhor da Igreja. Ele a ama com amor eterno. Ele caminha no meio do seu povo. Nada escapa ao seu controle. Como onisciente que é, ele conhece todas as coisas que dizem respeito à sua igreja. Suas virtudes e defeitos não lhe são desconhecidos. Portanto, a avaliação que o Senhor faz da sua igreja e de cada um dos seus membros, sempre será mais importante do que a maneira como são avaliados pelo mundo. Estar alinhado com os eternos propósitos divinos deve ser o propósito final na vida de todos aqueles que confessam a Jesus como Senhor.
Na igreja de Pérgamo foram encontrados dois tipos de cristãos: Aqueles que se mantinham fiéis a Deus conservando o nome de Cristo e afirmando a sua fé num contexto de sofrimento e perseguição. Do outro lado estavam aqueles que haviam aderido concepções teológicas destoantes das Escrituras e que haviam adotado uma conduta pessoal nada recomendável. Doutrina e vida sempre caminharão juntas. Ortodoxia e ortopraxia, Teologia e ética são fatores que determinarão a nossa aprovação ou não, perante o julgamento do senhor Jesus. Afirma o Rev. Hernandes Dias Lopes que “A teologia é mãe da ética. A teologia é a fonte; e a ética, o fluxo que corre dessa fonte. Uma igreja que se desvia da verdade, cairá na devassidão” (Ouça o que o Espírito diz às Igrejas. United Press, 2010, pg 31).
Ao considerarmos tanto o destaque daquilo que era positivo quanto do que era negativo na igreja de Pérgamo, podemos constatar qual o tipo de igreja que pode contar com a aprovação do Senhor. Em primeiro lugar, ela deve ser uma igreja de teologia saudável. Uma igreja assim tem suas bases firmadas na Escritura. Ela não se rende a doutrinas estranhas por mais populares que venham a ser, ou mesmo que prometam resultados mais “significativos”. Ela sempre resistirá bravamente ao surgimento de heresias, que tanto podem ser ensinos absolutamente contrários às Escrituras, como também a certas distorções de doutrinas bíblicas conhecidas. Em segundo lugar podemos afirmar que uma igreja que conta com a aprovação de Deus deve ser formada por pessoas que estão comprometidas com um padrão bíblico de santidade. De nada vale professar um ensino bíblico correto e negá-lo com a prática de vida.
É tempo de deixarmos cada vez mais claro para o mundo que a igreja de Cristo é formada por pessoas que estão no mundo, mas a ele não pertencem. Está mais do que na hora de vivenciarmos a nossa fé com mais firmeza, fidelidade e alegria.

Rev. Antonio Fontes Martins de Sousa

RESTAURANDO O PRIMEIRO AMOR

“Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. Apocalipse 2:4,5
Todo desvio de rota começa com o primeiro passo. Na sequência muitos outros são dados e a rota deixa de ser seguida. A coisa começa muito devagar, quase imperceptível. Entretanto, logo ficará evidente que o caminho seguido já não chegará ao destino pretendido. A alegria antes existente vai cedendo lugar para uma tristeza profunda. A busca por alternativas, na tentativa de reconstruir o caminho da felicidade, acaba se tornando uma tarefa inglória, cansativa e decepcionante. Logo a angústia bate a porta do coração e a mente passa a ser ocupada por pensamentos de morte. As funestas consequências de escolhas malfeitas avolumam-se de tal maneira que já não é mais possível acreditar na possibilidade de uma mudança significativamente transformadora. E agora, o que fazer? Qual a razão de tanto transtorno? Qual o motivo de tanto desacerto?
È nesse momento que precisamos fazer o que as Escrituras Sagradas, de forma tão clara, nos determina: “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras”. A sequência é muito simples, ela envolve três atitudes indispensáveis para que tenhamos uma vida aprovada pelo Senhor.
A primeira trata de um exercício da mente. Lembrar-se de onde se caiu, é rever a nossa caminhada no sentido de localizarmos o exato momento onde começou o desvio da rota anteriormente trilhada. É como disse o apóstolo Paulo ao escrever aos coríntios: “examine-se, pois, o homem a si mesmo” (I Cor.11:28a). Ou mesmo como falou o profeta: “esquadrinhemos os nossos caminhos, provemo-los e voltemos ao Senhor” (Lam. 3:40).
O segundo passo é arrepender-se. O arrependimento envolve mudança de mente e de atitude. Um homem arrependido não continua na prática do pecado. O seu prazer não consiste em atender aos apelos do seu coração, mas em cumprir os eternos decretos do amado da sua alma que é o Senhor Jesus.
Por fim, é preciso voltar à prática das primeiras obras, isto é, da prática de tudo aquilo que exalta o nome do Senhor e dignifica o seu Evangelho.
Queridos, é preciso reagir firmemente a toda indisposição e frieza espiritual, bem como a toda soberba e presunção. Não somos melhores do que ninguém. Por outro lado, por pior que seja a nossa situação, ainda há a possibilidade de restauração. Eis que o Senhor nos convida a revermos a nossa história e voltarmos para Ele.

Rev. Antonio Fontes Martins de Sousa

A IGREJA É LOCAL DA HABITAÇÃO DO SENHOR

"Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido à altura do peito, com uma cinta de ouro" Apocalipse 1:12,13
No que diz respeito à igreja, alguém de forma zombeteira disse que "se não fosse por conta da água lá fora, não haveria como suportar o mal cheiro dos animais dentro da arca". Isso pode parecer engraçado para alguns, e até verdadeiro para outros, entretanto, reflete uma imagem extremamente negativa da igreja cristã.
Quando perdemos a visão de Deus e quando já não discernimos a sua voz em meio a tantas vozes a falar aos nossos ouvidos, deixamos de perceber a beleza de sua igreja. É exatamente nesse momento que as críticas ganham espaço, que os julgamentos destituídos de generosidade substituem os gestos de amor, os quais se evidenciam através de atos de fraternidade, solidariedade e comunhão.
No momento em que João, exilado na ilha de Patmos, ouve a impactante voz do Senhor, ele se volta em sua direção. É quando então, Deus lhe permite ter uma visão que, não simplesmente encheu seus olhos, mas inundou seu coração. Ali ele teve uma correta percepção acerca de Cristo e da sua Igreja.
Cristo é visto em sua forma gloriosa. Não é mais o servo sofredor ou o Cristo da cruz. Ele é o soberano Senhor que revestido de glória é apresentado como o grande vencedor. Essa visão era, sem dúvida, fundamental num contexto de perseguição, sofrimento e morte. Era preciso, em meio à tanta tribulação, entender que o Senhor da Igreja estava vivo e não estava indiferente a tudo que estava acontecendo.
A Igreja, por sua vez, enquanto povo de Deus, é vista na significativa figura de um candelabro de ouro. Isso é de grande relevância. O candelabro é um objeto cuja utilidade está diretamente ligado à necessidade de iluminação. A sua importância reside no fato de poder dissipar as trevas existentes em determinado ambiente, permitindo que haja uma maior visibilidade acerca de tudo aquilo que está em derredor. Precisamos entender que a Igreja de Jesus está no mundo como uma luz a mostrar aos homens perdidos a majestosa glória e amor do Deus que em Cristo se fez homem afim de redimir aos seus eleitos.
Essa igreja pela qual Cristo deu a sua vida, deve ser respeitada e amada. João em sua visão percebeu que o Senhor Jesus estava presente no meio dela. Mesmo com suas falhas, ela permanece sendo o objeto do cuidado divino. Falar mal da igreja é afetar a dignidade de Cristo. Ela é a noiva do Cordeiro. Ele a ama com amor eterno.
Portanto, precisamos rever a nossa compreensão do que seja, de fato, a igreja. A nossa postura como membros deve estar em harmonia com aquilo que o Senhor espera de nós. Que sejamos dedicados, fiéis e sempre prontos a servir.

Rev. Antonio Fontes